Quem Somos

Equipe


Daniel Danilewicz

Daniel Danilewicz nasceu em Porto Alegre, Brasil, em 1972. Daniel possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e mestrado e doutorado em Zoologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Em março de 1992 fez sua primeira saída de campo para mamíferos marinhos e em seguida iniciou suas atividades junto ao GEMARS. É também pesquisador do Instituto Aqualie e faz parte de diversos comitês de conservação de cetáceos.

Daniel é orientador de mestrado e doutorado pela Universidade Estadual de Santa Cruz (PPG Zoologia - https://ppgzoo.uesc.br/). Seus interesses atuais englobam o estudo de distribuição e densidade de megafauna marinha por monitoramento aéreo, ecologia e comportamento de mamíferos marinhos a partir de drone-monitoramento, história de vida de cetáceos, e monitoramento das interações entre mamíferos e atividades humanas.

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Federico Sucunza

Federico Sucunza Perez nasceu em Campinas, Brasil, em 1986. Federico possui bacharel em Ciências Biológicas com ênfase em Biologia Marinha pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mestrado em Ecologia pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e doutorado em Biodiversidade e Conservação da Natureza pela UFJF. Participa de pesquisas com mamíferos, aves e tartarugas marinhas desde 2007.

Sua experiência inclui monitoramento aéreo de megafauna marinha, estimação de abundância de cetáceos, telemetria de grandes baleias e monitoramento e gestão pesqueira. Adicionalmente, Federico é pesquisador do Instituto Aqualie e membro do Grupo de Assessoramento Técnico do Plano de Ação Nacional para a Conservação da Toninha.

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Larissa Rosa de Oliveira

Larissa é graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1996), mestre em Biociências (Zoologia) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1999) e doutora em Ciências Biológicas (Biologia Genética) pela Universidade de São Paulo (2004). Fez doutorado sanduíche no Laboratório de Ecologia Molecular da Universidade de Cambridge, Reino Unido e possui três pós-doutorados em genética e determinação de idade em mamíferos marinhos. Foi escolhida como Jovem Geneticista de 2007 pela Sociedade Brasileira de Genética e em 2009 recebeu o prêmio Animal Conservation Awards da Society for Conservation Biology.

Desde 1994 vem estudando os mamíferos marinhos com ênfase na área da biologia da conservação. Atualmente investiga os temas relacionados à Biologia da Conservação, Ecologia e Genética de Populações, Educação Ambiental e a aplicação de ferramentas de Geoinformática para a conservação de mamíferos aquáticos. Recentemente voltou suas pesquisas para a compreensão de conflitos entre humanos e a fauna, a fim de compreender e buscar soluções para os dilemas da conservação biológica e do bem-estar humano. Desde 2009 é professora e pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Biologia da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) e em 2012 tornou-se bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq nível 2. Desde 2018 é coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Biologia: Diversidade e Manejo de Vida Silvestre da UNISINOS.

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Lucas Milmann

Lucas é graduado como Bacharel em Ciências Biológicas com ênfase em Biologia Marinha pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS), possui Pós graduação em Zoologia na Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), e doutorado em Ecologia obtido no Programa de Pós Graduação em Ecologia e Conservação da Biodiversidade, na UESC. Atualmente investiga ecologia, nicho isotópico e estrutura populacional de algumas espécies de baleias de cerda do Gênero Balaenoptera no Atlântico Sul Ocidental.

Possui experiência em atividades de campo relacionadas a coleta e curadoria de material biológico, e aplica diferentes métodos para o estudo de abundância, uso de habitat e de ecologia trófica de mamíferos marinhos. Além disso, vem realizando atividades laboratoriais para estudos moleculares relacionados à estrutura populacional de baleias.

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Márcio Borges-Martins

Márcio nasceu em Porto Alegre, Brasil, em 1971. Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1992), e doutorado em Zoologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1998). Márcio é membro do GEMARS desde 1994, e desde 2007 é professor do Departamento de Zoologia no Instituto de Biociências da UFRGS (www.ufrgs.br/herpetologia).

Márcio é professor do curso de graduação em Ciências Biológicas e orientador de mestrado e doutorado no Programa de Pós-graduação em Biologia Animal da UFRGS. Seus interesses de pesquisa incluem vários aspectos da diversidade e conservação dos tetrápodos marinhos e continentais do sul do Brasil, com especial ênfase nos répteis e anfíbios.

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Martin Sucunza

Martin Sucunza Perez é Bacharel em Biologia Marinha pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS) e Mestre em Zoologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Durante a graduação e o mestrado trabalhou com análise do conteúdo estomacal de aves marinhas.

É vinculado ao GEMARS como pesquisador desde 2019. Possui experiência em monitoramento de praia, observador de bordo e monitoramentos aéreos. Atualmente, faz parte da equipe de sobrevoos do GEMARS e vem trabalhando com a avaliação da estimativa de abundância e distribuição da megafauna marinha. Tem interesse na utilização de ferramentas de análise espacial para avaliar a distribuição de mamíferos e aves marinhas.

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Paulo Henrique Ott

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1995), mestrado em Biociências (Zoologia) pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1998) e doutorado em Genética e Biologia Molecular pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2002). Realizou parte do doutorado junto ao "Natural Resources DNA Profiling and Forensic Centre", no Canadá. Atualmente, é professor adjunto da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS), atuando na graduação (Curso de Ciências Biológicas - "Biologia Marinha") e na Pós-Graduação (Especialização em Meio Ambiente e Biodiversidade, Mestrado Profissional em Ambiente e Sustentabilidade, Mestrado em Sistemática e Conservação da Biodiversidade Biológica).

É também fundador e pesquisador do Grupo de Estudos de Mamíferos Aquáticos do Rio Grande do Sul (GEMARS), uma organização não governamental de pesquisa fundada em 1991. Tem experiência nas áreas de zoologia, ecologia e genética, atuando principalmente no estudo e conservação da fauna marinha e costeira.

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Rodrigo Machado

Rodrigo nasceu em Campo Bom, Brasil, em 1982. Possui licenciatura em Ciências Biológicas e Mestrado em Biologia pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) e Doutorado em Biologia Animal pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). É vinculado ao GEMARS desde 2002, onde vem realizando atividades de pesquisa com interesse em história natural e conservação de mamíferos aquáticos e com o monitoramento de atividades pesqueiras. A fim de fortalecer a pesca de pequena escala, tem interesse em pesquisas com as comunidades tradicionais para a discussão e revisão de políticas públicas, mediação e discussão de conflitos, monitoramento da produção pesqueira e caracterização das atividades pesqueiras com um foco social, econômico e tecnológico.

Rodrigo é professor do curso de graduação em Ciências Biológicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC). Também realiza suas atividades de pesquisa junto ao Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Socioeconômico (PPGDS/UNESC) e ao Grupo de Ecologia Humana do Oceano (UFES).

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Nossa História


O Grupo de Estudos de Mamíferos Aquáticos do Rio Grande do Sul (GEMARS) é uma organização não governamental fundada em 1991 por estudantes de Ciências Biológicas de Porto Alegre (RS). No início dos anos 1990, a pesquisa com mamíferos marinhos no Brasil ainda estava no início e havia apenas 3 doutores atuando na área. Com o objetivo de conduzir uma pesquisa a longo prazo dos mamíferos marinhos no litoral norte do Rio Grande do Sul, os estudantes iniciaram os monitoramentos de praia e da pesca, sendo em outubro de 1991 a primeira coleta do grupo. A parceria com o Ceclimar/UFRGS foi fundamental neste início, assim como a ajuda de diversos colegas mais experientes do Brasil, como Salvatore Siciliano, Liliane Lodi, Monica Borobia e Nélio Barros.

O GEMARS tem por finalidade realizar pesquisa e ações de educação ambiental com foco na conservação e manejo das espécies de mamíferos aquáticos, na gestão dos recursos pesqueiros e comunidades pesqueiras, assim como nos ambientes marinhos e costeiros. O GEMARS atua através de projetos visando o levantamento das espécies de mamíferos marinhos que ocorrem na costa brasileira, com ênfase no litoral norte do Rio Grande do Sul, entender os aspectos da história de vida das espécies e na identificação de seus principais problemas de conservação.

Estes projetos envolveram uma série de pesquisas a respeito da biologia destas espécies, incluindo estudos sobre alimentação, reprodução, doenças, genética, deslocamentos, estimativas populacionais e impactos das atividades humanas. Para alcançar estes objetivos, o GEMARS historicamente realizou monitoramentos sistemáticos da costa, sobrevoos costeiros e estudos junto às comunidades pesqueiras, ampliando o conhecimento sobre a história natural das espécies de mamíferos marinhos e buscando maneiras mais efetivas de proteger e preservar estas espécies, assim como todo o ecossistema costeiro.

Ao longo das últimas três décadas, o GEMARS estabeleceu uma rede de colaboradores, incluindo as comunidades pesqueiras e instituições, como o CECLIMAR/UFRGS, FIOCRUZ, GEMAM, INSTITUTO AQUALIE, FURG, LABCAM/IOUSP, PROJETO BALEIA FRANCA, PUCRS, UERGS, UNISINOS, UFJF, PROJETO PRAIA LIMPA/AST, ICMBio, CEMAVE, BECMM/UNMDP, CENPAT, CONICET. Essas parcerias vêm sendo de extrema importância para que o GEMARS consiga atingir sua missão institucional.

Conheça nossa

Missão, Visão
e Valores



Missão
“Promover a conservação das espécies costeiras e marinhas e a sustentabilidade dos oceanos, por meio de pesquisas científicas, subsídios à formulação de políticas públicas, projetos de educação ambiental e mobilização da sociedade”.


Visão
“Ser referência na pesquisa e conservação de mamíferos aquáticos no Brasil e na promoção da sustentabilidade dos oceanos”.


Valores
“Compromisso com a conservação da biodiversidade; comprometimento com o embasamento científico nas ações de conservação e manejo; ética na realização das atividades administrativas, técnicas e científicas; independência intelectual; segurança na realização dos trabalhos; respeito com nossos colaboradores, parceiros e financiadores; responsabilidade socioambiental”.

GEMARS e os ODS:
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são um apelo global das Nações Unidas à ação para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. Em sua Missão, Visão e Valores o Gemars está alinhado indiretamente com alguns dos 17 ODS. No entanto, o Gemars é fortemente engajado através de sua atuação na maioria das metas de Ação da ODS 14. Vida na Água.

A ODS 14. Vida na Água, tem como meta a Conservação e Uso Sustentável dos Oceanos, dos Mares e dos Recursos Marinhos para o Desenvolvimento Sustentável. Neste Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são previstas 10 ações: 14.1. Reduzir a Poluição Marinha; 14.2. Proteger e Restaurar Ecossistemas; 14.3. Reduz a Acidificação do Oceano; 14.4. Pesca Sustentável; 14.5. Conservar Áreas Costeiras e Marinhas; 14.6. Fim dos Subsídios que Contribuem para a Sobrepesca; 14.7. Aumentar os Benefícios Econômicos do uso Sustentável dos Recursos Marinhos; 14.A. Aumentar o Conhecimento Científico, a Pesquisa e a Tecnologia para a Saúde Oceânica; 14.B. Apoiar Pescadores de Pequena Escala; 14.C. Implementar e Fazer Cumprir a Legislação Marítima Internacional.

Década da Ciência dos Oceanos para o Desenvolvimento Sustentável


A Década das Nações Unidas da Ciência dos Oceanos para o Desenvolvimento Sustentável foi proclamaram em 5 de dezembro de 2017. As Nações Unidas ao proclamar o período de 2021 a 2030 como década da Ciência dos Oceanos tem como objetivo formar uma estrutura comum Global para promover a ciência dos oceanos. Assim apoiar o planejamento e gestão de forma sustentável dos Oceanos, auxiliando no alcance do cumprimento da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.

A década da Ciência dos Oceanos proporcionará uma oportunidade ímpar para formar e fortalecer uma base colaborativa através da interface ciência, política, indústria e sociedade civil para promover a governança e gestão dos oceanos gerando benefício através dos serviços ecossistêmicos que os oceanos proporcionam a humanidade.

A década da Ciência dos Oceanos apoiará a pesquisa científica e tecnologias inovadoras para garantir que a ciência responda às necessidades globais de sustentabilidade e da sociedade, buscando: um oceano limpo onde as fontes de poluição são identificadas e removidas; um oceano saudável e resiliente onde os ecossistemas marinhos são mapeados e protegidos; um oceano previsível onde a sociedade tem a capacidade de entender as condições oceânicas atuais e futuras; um oceano seguro onde as pessoas estão protegidas dos perigos do oceano; uma exploração dos recursos naturais de forma sustentável garantindo o fornecimento de alimentos; um oceano transparente com acesso aberto a dados, informações e tecnologias; e um oceano inspirador e envolvente onde a sociedade entende e o valorize.

Transparência


 
 
Doação