A Toninha é o golfinho mais ameaçado de extinção da América do Sul. Entender onde a espécie se distribui e se existem áreas preferenciais de uso é crítico para sua conservação. Da mesma forma, compreender qual o tamanho de suas populações, ou seja, quantas Toninhas ainda restam em nossos mares, é chave para que planos de conservação sejam traçados.
Por ser uma espécie que dificilmente é avistada de embarcações a motor, plataformas aéreas são consideradas ideais para levantamentos populacionais de Toninhas. Este Programa multi-institucional e internacional, liderado por pesquisadores do GEMARS e de instituições parceiras, tem utilizado aviões e helicópteros desde 2004 para investigar toda a costa sul e sudeste do Brasil, mapeando a ocorrência das Toninhas e outros cetáceos. Até o final de 2020, quinze monitoramentos aéreos foram conduzidos.
Os trabalhos de avaliação desta espécie tão ameaçada devem ser contínuos. O monitoramento a longo prazo é fundamental para que gestores e conservacionistas consigam entender se as medidas de proteção estão sento efetivas ou precisam ser modificadas.
Um dos principais avanços nas estimativas de abundância de Toninha por este Programa tem sido o cálculo de fatores de correção para as contagens dos animais vistos do avião. Para corrigir os animais que são perdidos devido à diversos motivos, a equipe de pesquisadores tem conduzido diversos experimentos aplicando monitoramentos simultâneos de aviões e barcos, bem como utilizando helicópteros para entender quanto tempo uma toninha fica disponível para ser contabilizada por um observador durante a passagem do avião.
Fatores de correção:
Um dos principais avanços nas estimativas de abundância de Toninha por este Programa tem sido o cálculo de fatores de correção para as contagens dos animais vistos do avião. Para corrigir os animais que são perdidos devido à diversos motivos, a equipe de pesquisadores tem conduzido diversos experimentos aplicando monitoramentos simultâneos de aviões e barcos, bem como utilizando helicópteros para entender quanto tempo uma toninha fica disponível para ser contabilizada por um observador.